Ouvi falar sobre o couchsurfing pela primeira vez há cerca de quatro anos. Desde aí, levei cerca de três anos até ter oportunidade/coragem para surfar, não no sentido literal, pelo sofá de pessoas completamente desconhecidas. Para quem, como eu, prefere adormecer na sala em vez de adormecer no conforto da cama, fazer couchsurfing é um … More O surf noutra dimensão
Há um ano atrás, lembro-me bem. Durante o dia já estava bem mais frio do que aqui está hoje à noite. Estava longe, para lá dos 5 mil quilómetros de distância. Há um ano atrás, quando imaginava o que iria estar a fazer hoje, continuava a imaginar-me nos Estados Unidos. A estudar ou a trabalhar, … More Fintaste-me, coração
S̄wạs̄dī, Bem, desculpa se em algum momento eu me enganar nos dias, mas aqui são mais 6 horas do que aí e depois de andar 24 horas em aviões e aeroportos, sou capaz de estar com alguma dislexia temporal. Estou em Bangkok, já é quinta-feira e são quase 2h da manhã. Chegamos aqui por volta … More De Bangkok, com muitas coisas boas
A minha cabeça anda sempre a fugir aos meus pés. Onde os meus pés estão, a minha cabeça não está. Onde a minha cabeça está, é onde eu quero que os meus pés me levem. Tenho umas botas velhas, botas já feias até. “Devias ter vergonha de andar com essas botas”, é o que me … More Eu tenho umas botas velhas e feias
Budapest, 3 de junho de 2013 Podia ser outra cidade qualquer, num outro dia qualquer. Tanto fazia. Pena dos que acreditam que viajar é tirar uma fotografia na Sagrada Família, é subir à Torre Eiffel ou passear-se pela 5th Avenue. Não é, não é, não é. Não é viajar se não conversarmos com os da … More Budapest: gosto daqui, gosto de ti, agora
dias tristes acontecem quando uma melhor amiga faz anos e o mais perto que conseguimos chegar é através de um meio que não é palpável e que não sente. acontecem quando queremos entrar na nossa casa e não temos a chave porque não a trouxemos connosco com medo de a perder. quando saímos e vamos, … More Dias tristes são hoje, Joana
e falamos e matamos um bocado as saudades em diferentes momentos do dia. enquanto eu tomo o pequeno‐almoço, tu almoças. e depois o dia segue e sei sempre que seis horas de diferença no relógio são seis horas nas quais eu não te encontro. andamos trocadas. eu para Oeste, a ti imagino‐te para Norte ou … More Vais para Este, Diana
Não nasci no Porto. Quando era pequena, para ir de Amarante ao Porto, demorava uma hora e meia ‐ talvez duas, não sei bem, não tinha noção do tempo ‐ pela estrada nacional. Todas as minhas férias eu ia para Gaia, para casa de uma tia. Aí, ir ao Porto era constante. Lembro‐me que ficava … More Porto, não sei quando te comecei a amar
“There’s an opposite to déjà vu. They call it jamais vu. It’s when you meet the same people or visit places, again and again, but each time is the first. Everybody is always a stranger. Nothing is ever familiar.” – Chuck Palahniuk
Há ir e voltar 